O CORREDOR

Roberto R. da Encarnação, nasci a 12 de março de 1968. Praticante de corrida de rua há apenas 04 anos, tão logo estreei em competição na Corrida Sagrada de 2007 - que tem o mesmo percurso da lavagem do Bonfim - passei a buscar desafios maiores. Favorecido pelo condicionamento adquirido em décadas na prática de pedaladas pelo Brasil afora, em pouco tempo de passadas já havia virado um Maratonista, tendo completado neste curto tempo 05 maratonas e 01 ultra e, para além disso, me tornado um apaixonado por esta arte de seguir em frente colocando um pé adiante do outro.

EXPLICANDO DATA E DESTINO

Nasci e vivo em Salvador e logo com dois meses de competição fui participar de uma prova de rua em comemoração ao aniversário da cidade de Aracaju (17 de março), que tem sua largada na histórica cidade de São Cristovão (antiga capital de Sergipe) e, após 25 km de muito sobe e desce e de grande apoio popular chega-se a Aracaju.

Portanto, a idéia é sair de Salvador no dia 10 de março e, correndo em torno de uma maratona por dia (42,195 metros) chegar em Aracaju no dia 16 de março para no dia seguinte fechar o projeto com chave de ouro participando da 28ª Corrida Cidade de Aracaju.

VAMOS TENTAR JUNTOS?!



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CORRIDA CIDADE DE ARACAJU

Foi dada a largada para a 28ª Corrida Cidade de Aracaju que será realizada, como acontece todo ano, no dia 17 de março. As inscrições (que custam R$ 40,00 para os não residentes em Sergipe) podem ser feitas através do site www.aracaju.se.gov.br/funcaju e encerram-se no dia 14 de março ou a qualquer momento, caso seja alcançado o limite de 1.000 atletas.
Desde que comecei a competir, em 2007, venho participando desta maravilhosa festa. A Ccorrida sai de São Cristóvão/SE até Aracaju no dia em que se comemora a mudança da Capital (a primeira do Estado foi São Cristóvão) e merece um capítulo à parte em meio ao Desafio Salvador Aracaju Correndo.
São Silvestre em Sampa; 10 milhas Garoto em Vitória/ES; Mini-Maratona de Paraty/RJ (18km); Desafrio Uribici/SC; Corrida de Jacobina/BA; Maratonas do Rio de Janeiro e Porto Alegre; Meia-Maratona em Fortaleza, Recife, Maceió, Rio de Janeiro, Juazeiro/BA, Punta del Leste, São Paulo (Corpore), entre outras, são belíssimas provas que tenho no currículo, mas nenhuma delas para mim é tão especial quanto a Corrida Cidade de Aracaju.
A causa maior desta paixão é o povo sergipano, que dá um show à parte. Já na concentração em São Cristóvão, enquanto os corredores estão fazendo o aquecimento, é empolgante a participação popular. Em frente às casas abertas, adultos e crianças sorridentes aguardam o momento da saída para cantar, aplaudir, gritar ou simplesmente tocar na mão de cada corredor. O burburinho vai aumentando à medida que se aproxima as 16:00 horas e atinge seu ápice durante a largada, com o povo enlouquecido fazendo uma festa que contagia todos que estão alinhados para correr.
Os primeiros quilômetros são feitos “rodando” dentro da Cidade e a cada esquina que se dobra somos saudados, encorajados, apelidados por toda aquela gente. Para mim é uma hora de emoção e agradecimento. Sigo retribuindo os aplausos, gracejos e sorrisos e sempre que deixo aqueles paralelepípedos para entrar na Rodovia João Bebe Água e iniciar a viagem de 25 km até Aracaju, levo o coração apertado de saudades.
E isso é só o começo!
Em pouco tempo começa o desfile das temidas “17 ladeiras”, fazendo com que cada um inicie sua concentração na busca de poupar energia para enfrentá-las. O silêncio vai tomando conta de tudo, aliás, de quase tudo, porque  nos sítios que ficam à beira da estrada as pessoas seguem no incentivo, inclusive soltando foguetes à nossa passagem. Há um momento na corrida, quando se está descendo a última grande ladeira da rodovia, um pouco antes de chegar na UFSE, que tem tanta gente na pista que só nos resta atravessar uma espécie de  funil humano, recebendo uma grande dose de energia para entrar na cidade de Aracaju.
Em Aracaju, já à noitinha, a concentração do povo se dá a partir do viaduto no km 21 (último aclive da corrida). Por toda a “infindável” avenida que leva à beira mar e à linha de chegada as pessoas ainda estão lá, batendo palmas, oferecendo água em saquinho ou gritando que falta pouco. Famílias inteiras se colocam na calçada e as crianças fazem uma enorme fila festejando cada toque de mão de corredor que conseguem. Estamos vindo de longe mas essa energia é tanta que a gente consegue manter um ritmo forte e seguir retribuindo as palmas e os incentivos.
Após milhares de sinaleiras chega-se à esquina na orla e agora só 800 metros nos separam do ponto final. Hora de agradecer a Deus, de chorar, sorrir enquanto se sprinta para cruzar o pórtico de chegada.

Essa é uma daquelas provas que desejo que todo mundo possa fazer um dia. Levo a sensação de que enquanto Deus me permitir, será sempre entre São Cristóvão e Aracaju que estarei todo dia 17 de março.

5 comentários:

  1. Quem dera ter o pique desse menino pra fazer essa corrida com 17 ladeiras!!! Ah, um dia eu chego lá! rsrs
    Aninha

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  2. Ia ser muito bom ter você por lá Aninha e no mais é como sempre te digo, você nao me engana com esse charminho de corredora de falta de pique...rs sei quao forte você é. Ainda dá tempo. Vamos?

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  3. Roberto, mandei aquele recado anonimo pos não sabia e não sei usar o computador. ai hoje passou no jornal da manhã, força e boa sorte cesarprobike.

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  4. Roberto parabens !!!
    viajem foi massa e as fotos tambem
    faltou EU né ??? rsrsrsrsrrs
    valew forte abraço Peter...

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